sábado, 8 de junho de 2013

Vinte objetos que utilizam a Matemática


Nome do objeto
Objeto
Objetivo
Cubo mágico

Raciocínio lógico
Resta um

Raciocínio lógico
Tangram
 
Raciocínio lógico
Torre de hanói
Raciocínio lógico
Xadrez
Raciocínio lógico
Jogo da velha
Raciocínio lógico
Jogo de dominó

Raciocínio lógico
Relógio 


Percepção de tempo
Régua
Ordem numérica e decimal
Calculadora

Cálculos escritos e por estimativas
Balança
Percepção de pesos e medidas
Pente de cabelo
Noção de divisão e fração
Bingo
Noção de numérica e das quatro operações
Milho
Ordem numérica de quantidade
Semente
Percepção de quantidade e formas
Pizza
Noção de divisão, fração e formas geométricas
Chocolate
Percepção de divisão, fração e formas geométricas
Limão
Noção de divisão, fração e formas geométricas
Linha férrea
Noção de divisão, formas geométricas e contagem numérica
Estrelas


Percepção de contagem de grandezas numéricas


Referências:
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 2001.

www.google.com.br/imagens


 Atividade 1 

 

Proposta para sala de aula


Bingo da Multiplicação


 

 

 Justificativa

A aprendizagem de multiplicação e um dos principais fatores de dificuldades apresentadas pelos alunos desta faixa etária. Esta atividade posposta viabiliza e  facilita o processo de memorização.
Idade:  9 anos
Conteúdo: Multiplicação e divisão de números inteiros

Objetivos: 

  • Resolver as questões envolvendo multiplicação e divisão de números inteiros;
  • Despertar a capacidade de raciocínio lógico; 
  • Aprender de forma lúdica.

Materiais: Bolas do bingo com as representações das multiplicações e cartelas de bingo.

Desenvolvimento: Dividiremos a sala em grupos de quatro crianças, depois  sortearemos as bolinhas do bingo que constam as multiplicações contida nas bolinhas  os alunos deverão respondê-las corretamente e se os resultados estiverem presentes na cartela deverá marcá-los. Quando a cartela estiver totalmente preenchida, o aluno terá que “gritar” BINGO.


Atividade 2 

Proposta para sala de aula

 Jogo da Pizza   


 

             


Justificativa

Introdução ao conceito de fração tema, qual exige muita abstração o que torna  difícil para  a criança compreender. Então esta atividade inserem situações concretas e lúdicas, aos conceitos de fração em sala de aula, pois as brincadeiras trazem muito mais informação que a definição padronizada de fração
Idade: 10 anos
Conteúdo: Leitura de frações e tipos de frações
Objetivo:     
  •  Trabalhar as partes do inteiro. Ex. um terço, dois terços, três terços;
  •  Ampliar a capacidade de abstração;
  •  Conhecer as noções de equivalência e comparação também, podem ser trabalhadas com mais ênfase.

Materiais: Tesoura e régua, papel cartolina ou EVA colorido.

Desenvolvimento: Recortar o papel ou EVA em circulo e dividir em oito partes iguais. Apresentando o conceito de fração conhecendo por meio do lúdico o conceito de leitura de fração.
Em consequência propor questionamentos para observar juntos como, por exemplo, a fração equivalente, a soma de fração.

Contextualização do Jogo da Pizza  


Matemática? Aprendo brincando!


Aplicando a atividade Jogo da Pizza, observamos que o desenvolvimento ofereceu dinamismo e interação com as crianças, por meio do lúdico que proporciona a ampliação do raciocínio logico aprendendo os conceitos de matemática. O brincar harmoniza um ambiente tranquilo e motivador para as crianças aprenderem. Desta forma, podemos aqui relatar a fala de algumas crianças:
- Professora se dividir qualquer numero em partes iguais isto é fração?
- Então 1/3 significa 3 partes de um todo?
            Estas reflexões apareceram no desenvolvimento da atividade ao dividirem brincando e recortando e encaixando as partes da pizza. Podemos ressaltar que estes questionamentos surgiram de forma espontânea o que facilita o processo de ensino aprendizagem, sobretudo, enfatizou a ampliação do cognitivo, raciocínio lógico e matemático.

A importância do cálculo mental


            A disciplina de Matemática é muitas vezes mencionada como uma matéria extremamente difícil e já se criou um preconceito a este respeito. Mas, estudos e pesquisas e a leitura do livro, O Homem que Calcula (Malba Tahan) Samir conta a história de sua vida. Um pastor de ovelhas, humilde que até conhecer Nhô-Elin – seu mestre - ignorava os eruditos caminhos da matemática. De forma incrível, ele aprende desde a história até as áreas mais complexas da matemática utilizando como molde para seu aprendizado a própria natureza. Contando ovelhas, dia após dia, e com instruções de seu mestre, foi desenvolvendo habilidade de calcular qualquer montante a partir da observação e do emprego da lógica. Este contexto do romance vem desmistificar esse tabu sobre a Matemática por meio da representação dos cálculos mentais e como estão inseridos no cotidiano social. Na concepção de educação que prima, a construção do cognitivo por meio de atividades que estimulem o raciocíno lógico tem como ênfase o respeito e apreciação aos conhecimentos dos cálculos que está inserida na criança com seu contexto social e sua vivência. E neste meio está o professor como mediador que propiciará a autonomia e contribuirá para a sua independência intelectual.                                                                                    
        Nos PCNs-Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), destaca o cálculo mental como estímulo para a inserção dos números e das operações matemáticas, contribuindo nas práticas pedagógicas.

Cálculos (mentais ou escritos, exatos e aproximados) envolvendo operações com números naturais, inteiros e racionais -, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos nelas envolvidos, utilizando a calculadora para verificar e controlar resultados” (BRASIL, 1998, p. 71).

As orientações contidas neste documento aconselham os cálculos mentais, associados aos cálculos escritos, também o uso da calculadora para cálculos exatos e aproximados. Desta forma, os PCNs afirmam que os cálculos são atividades básicas para o desenvolvimento cognitivo da criança. Outro ponto importante nos Parâmetros Curriculares Nacionais, onde se argumenta que nas séries finais do Ensino Fundamental, essa prática é deixada de lado e isto acaba por comprometer o desempenho do aluno.                                                                            
        Sabe-se que cada criança tem o seu tempo de cognição de acordo com a idade. O estágio pré-operacional que vai aproximadamente até os sete anos, onde está inserida no ambiente e vida escolar, e já é capaz de estabelecer relações, classificar objetos levando em conta formas, tamanhos, cores comprimento, espessuras e ainda seriar objetos de acordo com suas especificidades. Dos sete aos onze anos aproximadamente, entra no estágio das operações concretas, sendo capaz de perceber as variações, alterações de quantidades e reversibilidade passando então para a aprendizagem formal aos doze anos. Este desenvolvimento intelectual varia de indivíduo para indivíduo diante da faixa etária apresentada, porém todo desenvolvimento intelectual atravessa estas fases.

Referências:

SOUZA, Maria helena Soares de. Jogos e Conceitos –7º ano. São Paulo; Ed. Atica, 2009. P. 292.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 2001.

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/fracoes/fracoes.htm